A pele íntegra constitui uma barreira da proteção do organismo contra o meio exterior.
Os acidentes com queimaduras rompem esta barreira e a exposição das camadas internas da pele pode deixar sequelas como cicatrizes e, nos casos mais extensos, representar grande risco à integridade dos sistemas de controle metabólico do organismo.
Assim sendo, pequenas queimaduras, em áreas localizadas, podém ser tratadas com medidas tópicas com pomadas de hidratantes e antibióticos para proteção e regeneração dos tecidos.
Já os médios e grandes queimados exigem atenção hospitalar em unidades específicas de atendimento a queimados, com cuidados intensivos.
As queimaduras mais superficiais, chamadas de primeiro grau, que atingem só a epiderme, camada mais superficial da pele, costumam deixar como seqüela apenas manchas escuras que regridem com o tempo e com medicações despigmentantes.
As queimaduras de segundo e terceiro graus expõem as camadas médias e profundas da pele e deixam seqüelas com cicatrizes atróficas e definitivas, e podém exigir, nos casos mais graves, cirurgias plásticas de reparação.