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A audição é um dos sentidos mais complexos do corpo humano. Por isso, para testá-la, diversos exames podem ser solicitados. Audiometria, imitanciometria, audiograma e BERA são alguns exemplos dos quais você já deve ter ouvido falar. Mas, afinal, o que é o exame BERA e como ele é realizado?

Esse termo deriva do nome do exame (do inglês, Brainstem Evoked Response Audiometry), que também pode ser chamado de PEATE (Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico). Embora as siglas pareçam complexas, adiantamos que, de difícil, ele só tem o nome. Continue lendo para saber mais sobre o BERA!

O objetivo do BERA é avaliar a resposta elétrica que ocorre no trajeto até o tronco encefálico em reação a um estímulo acústico. Lembra que dissemos que o nosso corpo tem o potencial de transformar as ondas sonoras em impulsos elétricos? Baseando-se nessa capacidade, o BERA consegue relacionar o som com a nossa percepção auditiva e verificar a integridade de nossas vias auditivas.

O BERA é indicado sempre que houver suspeita de perda ou deficiência auditiva em qualquer faixa etária. Ele é uma ferramenta importante na Pediatria Neonatal, por exemplo, pois consegue avaliar e discriminar lesões importantes no recém-nascido. Nos primeiros anos de vida, anomalias auditivas podem ter repercussões graves para a criança, por isso, necessitam de maior atenção.

No BERA, os impulsos elétricos no cérebro são captados por eletrodos e analisados por um fonoaudiólogo ou otorrinolaringologista. O objetivo é compará-los com os estímulos sonoros e verificar se há alguma dissociação entre eles, identificando possíveis problemas na audição.