O que é Hipertensão?
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) ou pressão alta é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados da pressão arterial (PA). Considerando-se valores de PA > ou igual a 140/90mmHg.
A prevalência de HAS nos últimos 20 anos, está acima de 30% na população brasileira com mais de 50 anos, entre 60 a 69 anos é de 50%, e acima de 70 anos é de 75%.
Entre os gêneros a prevalência é maior nos homens (38%), do que nas mulheres (32%). Quando o seu coração bate, ele contrai e bombeia sangue pelas artérias para o resto do seu corpo. Esta força cria uma pressão sobre as artérias.
Isso é chamado de pressão arterial sistólica, Há também a pressão arterial diastólica, que indica a pressão nas artérias quando o coração está em repouso, entre uma batida e outra.
Classificação Os valores de pressão arterial em indivíduos acima de 18 anos classificam-se em:
- Ótima: Pressão sistólica <120 e Pressão diastólica <80
- Normal:Pressão sistólica <130 e Pressão diastólica: <85
- Limítrofe:130-139 e Pressão diastólica:85-89
- Hipertensão estágio 1: Pressão sistólica: 140-159 e Pressão diastólica: 90-99
- Hipertensão estágio 2: Pressão sistólica: 160-179 e Pressão diastólica: 100-109
- Hipertensão estágio 3: Pressão sistólica: = 180 e Pressão diastólica = 110
- Hipertensão sistólica isolada: Pressão sistólica: = 140 e Pressão diastólica: < 90.
Tipos
A hipertensão pode ser dividida em três estágios, definidos pelos níveis de pressão arterial.
Esses números, somados a condições relacionadas que o paciente venha a ter, como diabetes ou histórico de AVC, determinam se o risco de morte cardiovascular do paciente é leve, moderado, alto ou muito alto.
Além disso, quanto mais alta a pressão arterial, maior a chance de o paciente precisar usar medicamentos.
- Estágio I: hipertensão acima de 140 por 90 e abaixo que 160 por 100
- Estágio II: hipertensão acima de 160 por 100 e abaixo de 180 por 110
- Estágio III: hipertensão acima de 180 por 110.
Fatores de risco
A hipertensão é herdada dos pais em 90% dos casos.
Em uma minoria, a hipertensão pode ser causada por uma doença relacionada, como distúrbios da tireoide ou em glândulas endocrinológicas, como a suprarrenal.
Entretanto, há vários outros fatores que influenciam os níveis de pressão arterial, entre eles:
- Consumo de bebidas alcoólicas
- Obesidade
- Idade
- Consumo excessivo de sal
- Gênero e etnia (maior em homens, e em indivíduos de cor não branca)
- Idade
- Sedentarismo
Fatores de risco cardiovasculares adicionais aos pacientes com Hipertensão:
- Tabagismo
- Alteração dos níveis de colesterol toral e frações e triglicérides
- Diabetes melito
- História familiar prematura de doença cardiovascular: homens<55 anos e mulheres <65 anos.
Sintomas de Hipertensão
Na sua maioria os pacientes hipertensos são assintomáticos, podendo ocorrer: dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, visão turva.
Diagnóstico de Hipertensão
O diagnóstico de hipertensão é feito pela medida da pressão. A forma mais comum é a medida casual, feita no consultório com aparelhos manuais ou automáticos.
A hipertensão também pode ser diagnosticada por aparelhos que fazem aproximadamente 100 medidas de pressão durante 24 horas.
Tratamento de Hipertensão
A hipertensão não tem cura, mas tem tratamento para ser controlada.
Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente, que depende das comorbidades e medidas da pressão.
É importante ressaltar que o tratamento para hipertensão inicia-se a mudança do estilo de vida (MEV) associado ou não a medicamentos
- Manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares
- Não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos
- Praticar atividade física regular
- Aproveitar momentos de lazer
- Abandonar o fumo
- Moderar o consumo de álcool
- Evitar alimentos gordurosos
- Controlar o diabetes e outras comorbidades.