A cirurgia de varizes a laser (EVLT – Endovenous Laser Therapy) consiste na introdução de uma fibra óptica no interior da veia (sempre orientado por ultrassonografia), promovendo assim seu fechamento e inativando-a. A vantagem é que a veia não precisa ser extirpada (arrancada), como é realizado no tratamento convencional e sim termocoagulada (“queimada por dentro” ) com o Laser e permanece  no próprio local, excluída da circulação.  Ela se transforma em um fino cordão sem função, que posteriormente é absorvido e eliminado pelo corpo.

Esta técnica permite o tratamento da insuficiência da veia safena magna e parva  bem como de outras veias varicosas calibrosas e perfurantes,  mesmo  em pacientes com idade avançada  ou  com graves alterações tróficas na pele, tais como fibroses cicatriciais, dermatosclerose e úlceras em atividade. Usamos o Laser 1470 mm, considerado atualmente o melhor no mercado para este procedimento.

Como a veia permanece no local, inativada e excluída da circulação, o paciente apresenta uma recuperação muito mais rápida e com menos reações ao procedimento cirúrgico convencional, devido ao fato do trauma cirúrgico ser menor. Os pacientes submetidos à cirurgia com laser beneficiam-se por apresentar no pós-operatório:

  • Menos dor;
  • Menor edema (inchaço);
  • Menor quantidade de equimoses (manchas rochas produzidas pelo sangramento);
  • Menos hematomas;
  • Menos parestesia (áreas adormecidas na pele);
  • Ausência da necessidade de cortes maiores (exceto micro-incisão para introdução da fibra), com exceção aos casos em que seja necessária a retirada de outras veias calibrosas (realizada microcirurgia).

A grande vantagem da cirurgia por laser é a recuperação mais rápida e o retorno antecipado às atividades normais (grande necessidade nos dias de hoje). Em média os pacientes retornam as atividades em 5 a 10 dias. No entanto, o repouso depende muito de cada indivíduo e pode variar em duração entre diversas pessoas.

Entretanto, devemos lembrar que a cirurgia por laser não é útil para todos os casos, e que o tratamento convencional também é eficiente. Cada caso é avaliado individualmente e em algumas situações associamos as duas técnicas para se obter o melhor resultado para o paciente.